terça-feira, 28 de agosto de 2018

Grips terapeuticos: facilitando a pegada com conforto

Os adaptadores para lápis terapêuticos foram escolhidos para atender crianças e adultos com necessidades especiais, ou casos de pegada ineficiente onde o paciente ou aluno é resistente a correção feita pelos grips escolares

Pera Jumbo

 adaptador anatômico e macio, direciona os dedos a posição correta e compensa pressões desnecessárias nas juntas, um modelo interessante para a  a correção de pegadas inter digitais. O modelo jumbo é mais recomendado para pessoas com alterações na pinça, pois engrossa lápis e canetas comum e pode ainda ser usado no lápis modelo jumbo, aumentando ainda mais o seu calibre.


Pera Asa 







  grip feito em borracha extremamente macia, completamente anatômico em induzir a pegada trifásica e diminuir a pressão incorreta dos músculos das mão sobre o lápis evitando a fadiga tem ainda uma ala sobre o indicador e o polegar, direcionando e limitando qualquer posição que não a trifásica, esse modelo é recomendado em caso de pegada sobreposta onde o polegar sobrepõe os demais dedos ou os demais dedos sobrepõe o polegar. 

Dedal 



 os dedais são indicados para casos de letra tremida ou instabilidade da mão, foram desenvolvidos para casos de tremores e onde o instrumento de escrita escapa entre os dedos, como em casos de autismo e parkinson. 
Os dedais se adaptam a diferentes mãos podem ser recomendado
P(1) para crianças de 3-5 anos 
M(3) para crinças de 5-12 anos
ou tamanho 
Adulto (5) para pacientes acima de 12 anos



Triangulo Jumbo



O triangular jumbo é um adaptador desenvolvido para o lápis jumbo com o intuito marcar a altura de apreensão do lápis , aumentar o seu calibre  e induzir livremente a pegada trifásica, já que nem sempre o posicionamento perpendicular exigido pela pegada comum é possível


Como cada aluno e paciente pode ser um caso especial e se adaptar a um modelo diferente de adaptador a  locardi desenvolveu um estojo de apoio pedagógico para que o terapeuta possa disponibilizar todos os modelos para serem testados, confira no site



stetro.com.br



Adaptadores para lápis: grips escolares II - maiores para os menores

Solo®




muito semelhante ao stetro em posicionar os dedos tem a vantagem de ser ambidestro e por ser maior (2x stetro) muitas vezes se adapta melhor a mãos menores. Pode ser usado nas pegadas rodadas ou agarradas desde que a criança não torne o grip um empecilho.
 Embalagem: Pote 36 peças e Blister 2 peças 


Pêra 

modelo anatômico e macio, direciona os dedos a posição correta e compensa pressões desnecessárias nas juntas, um modelo interessante para a escolar mais rígida da pegada trifásica, ou ainda para a correção de pegadas inter digitais.  
Embalagem: Pote 24 peças e Blister 1 peça


Pera Y



Somada as vantagens do pêra esse modelo tem uma curta ala sobre o indicador e o polegar, direcionando e limitando qualquer posição que não a trifásica, esses modelos são os recomendado em caso de pegada sobreposta onde o polegar sobrepõe os demais dedos ou os demais dedos sobrepõe o polegar. 
Embalagem Blister 1 peça(Pera Y), Kit Apoio P 


 É sempre importante apresentar o material a criança de forma positiva e lúdica evitando criar uma barreira psicológica ao seu uso, e dando naturalidade aquele item a mais no estojo/lápis.


stetro.com.br



Stetro e outros adaptadores para lápis: modelos escolares I


Espuma/Mola 

 é apenas uma luva de espuma, não anatômica, mas trás uma boa indicação da altura da pegada, e por macia diminui a pressão sobre as juntas, apesar de não orientar o posicionamento dos dedos. Embalagem: Pote 100 peças 




Triangulo


 antes mesmo dos lápis poderem ser triangulares, esse grip já estava no mercado, o design triangular foi criado para a indução da pegada trifásica, também orienta a altura correta de segurar o lápis, mas não altera ou induz o posicionamento dos dedos, ainda sim é um grip recomendado para uma abordagem escolar livre e ainda ajuda os materiais a não rolagem da mesa. Embalagem: Pote 72 peças e Blister 5 peças 

Stetro®

 o primeiro modelo anatômico, esse pequeno grip funciona muito bem ao indicar o posicionamento correto dos dedos, é feito em borracha firme, não amortecendo a pressão das juntas, para canhotos é necessário inverter o sentido da flecha, que para destro aponta para baixo. Largamente adotado por escolas na abordagem adaptativa.

 É sempre importante apresentar o material a criança de forma positiva e lúdica evitando criar uma barreira psicológica ao seu uso, e dando naturalidade aquele item a mais no estojo/lápis.


stetro.com.br






Qual grip usar?

Vários grips e adaptadores podem orientar a mesma correção na pegada do lápis, seguir daremos algumas indicações para corrigir a empunhadura na escrita, mas a orientação um pedagogo, um terapeuta ocupacional pode ser mais assertiva na escolha do grip.

sexta-feira, 17 de agosto de 2018

Componentes de uma pegada funcional

         A medida que a demanda educacional aumenta as crianças tem sido forçadas a escrever mais do que realmente estão preparadas, e ainda são reprimidas quando a sua pega ainda é insegura ou incorreta, já que ainda não estão prontas para escrever por muito tempo. Elas acabam muitas vezes posicionando os dedos em diferentes posições para compensar algum desconforto durante a escrita.
       Vamos ver quais são os tripés da estabilidade e funcionalidade e demonstrar algumas pegadas que não são eficientes no controle motor fino Tripé da pegada funcional 

Estabilidade Proximal/ do corpo ; A criança tem uma boa estabilidade no sentar e do pulso na mesa, antes da segurança no movimento precisamos ter segurança na estase, parados. O posicionamento correto na cadeira, com os ombros alinhados trazem a segurança necessária para estabilizar mais um elemento; o lápis na mão. 

Estabilidade da mão/na mão; A consciência da mão como uma parte independente faz parte do aprendizado da pegada. Numa pegada funcional, a colocação estável dos dedos, estabiliza a mão e torna a escrita relaxada e não cansativa, já que estes criam um apoio solido. 

Mobilidade na mão; O Polegar, o indicador e o dedo médio é que devem fazer a maior parte dos movimentos do lápis. Eles são feitos para completar os pequenos movimentos necessários para criar uma coordenação fina delicada como escrever. Os músculos da mão precisam se desenvolver para os outros dedos não sejam colocados no meio da pegada tornando-a desorganizada.

Desenvolvimento da Empunhadura

           O desenvolvimento da empunhadura passa por fases e pode ser formado de maneira diferente, mas ainda funcional, do que trifásicamente. Vamos ver os primeiros passos usuais do desenvolvimento da empunhadura:

Agarrada ou Pegada com o Pulso – é a primeira maneira que uma criança segura um lápis, por isso em crianças mais velhas também em chamada de empunhadura imatura, mas ela é típica do inicio do desenvolvimento se o seu filho esta começando a entrar em contato com giz, lápis e canetas, não espere mais que isso. 
Pegada Rodada – Polegar, indicador e o médio seguram o lápis abaixo da mão. Essa pegada é o segundo passo do desenvolvimento da empunhadura, normal em crianças de 2 a 3 anos. É um passo a frente da pegada com o pulso, pois permite maior controle e envolve maior numero de músculos. 


Pegada Trifásica – usando três dedos para segurar o lápis, é a pegada padrão, o que gostaríamos que todos tivessem. 
Pegada Quadrifásica – segurando o lápis com 4 dedos. Ela é bastante semelhante a trifásica, exceto que na um quarto dedo é incorporado na formação do anel que segura o lápis. É uma pegada funcional e não prejudicial apesar de parecer estranha. O quarto dedo é usado para adicionar um pouco mais de suporte, muitas vezes porque os lápis são pesados.

A pegada correta

          Todos nós podemos ter empunhaduras perfeitas, mas o importante é ter empunhaduras funcionais, determinar a diferença entre as duas evitam preocupações desnecessárias com as crianças. 
         Os nós dos dedos são juntas, eles são divididos pela proximidade ao pulso, sendo proximal, média ou distal. Quando a pegada do lápis está incorreta quer dizer que estamos forçando desnecessariamente alguma dessas juntas, a mão ou até mesmo o pulso.

          A mão tem dois lados: um lado que trás estabilidade e um lado faz o movimento. A formação do arco entre o polegar e o indicador é essencial para que os movimentos dos dedos não sejam anulados pela forças estabilizadoras e demandem incorretamente a participação do pulso na escrita 
            A empunhadura mais usual é a dinâmica, onde o pulso está estável e as letras são formadas pelo movimento. Ainda sim, a chamada empunhadura estática pode ser funcional e não prejudicial.

segunda-feira, 6 de agosto de 2018

Começando um novo veiculo



Vamos publicar aqui artigos e matérias sobre a nossa linha de GRIPS, pegas pedagógicas, adaptadores de escritas, assim como textos de auxilio , parcerias e novas abordagens tecnológicas, pedagógica, didática e cientifica sobre adaptadores e escrita cursiva.
A autora tem um certo grau de dislexia, então agradeço a compreensão se erros de ortografia e digitação forem encontrados pelo profissionais tão atentos e dedicados a alfabetização que são o publico alvo desse blog